Sobre as consecutivas quebras de recordes de congestionamentos na capital paulista, Soninha afirmou que o mais importante é “desestimular o uso do carro”. A crise no trânsito – denominado pela vereadora de “caos viário” – não tem uma solução apenas, segundo Soninha. Para ela, seria necessária uma série de trabalhos e medidas, inclusive o pedágio urbano, que é “potencialmente benéfico”.

“A expansão de trilhos para aumentar a capacidade do transporte, a melhora da integração entre transportes e informações divulgadas pela Internet, celular, folhetos e nos pontos de ônibus”, são algumas propostas apresentadas pela vereadora. Contudo, segundo ela, o carro é o fator que mais contribui para o trânsito e para a degradação do meio ambiente.

“Para a sociedade, o carro é muito desvantajoso. É preciso desestimular o uso do carro”, explicou Soninha. Mesmo assim, ela acredita que donos de carros não trocarão seus veículos por transportes públicos tão facilmente. “Algumas pessoas são capazes de trocar o carro por outro meio de transporte, mas não podemos contar só com isso. Mudança de hábito é algo doloroso”.

A pré-candidata ainda elogiou o Bilhete Único (instituído pela Marta Suplicy) e afirmou que as “linhas de ônibus estão mal-distribuídas”. De acordo com ela, também existe o problema de apropriação das linhas por parte de empresas. “As empresas se apropriam das linhas que são do poder público. Então, é necessária uma autoridade política que diga não às empresas”, afirmou a vereadora.

Soninha ainda afirmou que todas as medidas de solução para o tráfego metropolitano podem ser realizadas em apenas um mandato de prefeito, com exceção da extensão de trilhos que demoram mais tempo por causa de implicações políticas. Quando questionada se seria capaz de governar a cidade, Soninha foi simples e direta: “claro que sim!”. Aos paulistanos, só resta esperar para ver.


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Para Soninha, a solução do trânsito não é só uma