(Da redação) Revoltados com a morte de uma pessoa da comunidade, que teria sido baleado por policiais militares na noite de domingo (01/02), moradores da favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, entraram em confronto com a polícia no final da tarde de segunda-feira (02/02). Eles montaram barricadas, destruíram veículos e depredaram estabelecimentos como forma de protesto. Mais de 200 soldados da PM foram enviados à favela e permaneceram durante toda a noite.
Ao menos seis pessoas ficaram feridas (quatro policiais e dois moradores) após o confronto no final da tarde. Nove foram presas, mas liberadas horas depois.
No início da noite, a polícia começou a desfazer as barricadas montadas em ruas e avenidas de acesso à favela. No final da noite, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que liberou o tráfego de veículos nas ruas Dr. Francisco Tomas de Carvalho e Dr. Flávio Américo Maurano, que fazem a ligação entre a avenida Morumbi e a avenida Giovanni Gronchi.
As linhas de ônibus que atendem as ruas do entorno da favela voltaram a operar normalmente nesta terça-feira (03/02). Por causa do confronto da segunda-feira, muitos ônibus não tiveram como passar pelo local na segunda.
Paraisópolis tem uma área de cerca de 100 hectares e está localizada no meio do Morumbi, bairro nobre de São Paulo. As ocupações irregulares começaram em 1921. Atualmente, a favela tem cerca de 80 mil moradores.
(com informações da Folha de S. Paulo e do Estadão)
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