Hoje, Kaio conseguiu diminuir o ritmo de compras, e por mês, costuma comprar dois novos pockets. Pra apreciadores como ele, o preço é um grande obstáculo. O estudante também acredita que o Brasil não seja um país preguiçoso quando se trata de ler, mas sim, que falta estímulo.

“É preciso desmistificar a idéia do leitor ávido como alguém solitário e recluso, e divulgar a prática da leitura como um dos meios mais fáceis e cativantes de se obter conhecimento, cultura e entretenimento”.

Até bancas de jornal já se renderam aos pockets. Nas bancas de São Paulo, por exemplo, é missão impossível não encontrar livros de bolso em bancas, geralmente, com preços mais acessíveis que nas livrarias. Há quadrinhos, literatura estrangeira, nacional, ficção, romance, para todos os gostos. Basta deixar uns trocados e levar o livrinho, que curiosamente, quase nunca cabe no bolso.

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Para Kaio, brasileiro não é preguiçoso; falta estímulo

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