O presidente da OAB-SP, Luis Flávio Borges DUrso, quer mesmo que a taxa seja abolida. Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que o governo se mobiliza, por óbvio, para prorrogar, e por isso manifestações contrárias tem que partir da sociedade.
Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, se mostrou mais maleável. Declarou ser favorável à redução, que no futuro, pode facilitar a extinção da taxa.
Governo não pretende reduzir nem dividir taxa
Na última sexta-feira, dia 3, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não pretende reduzir a CPMF já que o dinheiro da taxa é direcionado a programas sociais. De acordo com Mantega, dos 36 bilhões de reais arrecadados com a CPMF em 2007, 14 bilhões de reais serão destinados ao SUS, 16 bilhões ao Fundo de Pobreza e 6 bilhões à Previdência Complementar.
Quanto à proposta de dividir a arrecadação entre Estados e municípios, o governo já acenou que não pretende fazer isso. Sua proposta é prorrogar a CPMF até 2011 ao invés de decidir de vez o seu futuro. A matéria está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara para ser votada.