Muros antigos e danificados cercam a Escola Estadual Irmã Annette e a EMEI – Escola Municipal de Educação Infantil Keralux, no distrito de Ermelino Matarazzo, Zona Leste de São Paulo, mas agora seus moradores os verão transformados em obras de arte.
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A Fábrica de Graffiti (fabricadegraffiti.com.br), com o patrocínio da ArcelorMittal, que tem uma unidade fabril no distrito, está reformando os muros e, entre os dias 26 de junho e 8 de julho, vai pintá-los. No mesmo período, o projeto também inclui a pintura da caixa d’água da Etec – Escola Técnica Zona Leste, com 21,8 m de altura e um curso de graffiti para os alunos da Escola Estadual Irmã Annette.
Os artistas selecionados para grafitar as escolas são Bárbara Goy (@barbaragoy), Katia Suzue (@katiasuzue), Bruna Serifa (@serifa_), e Fernando Ferlin (@gardpam). O arte educador que irá ministrar o curso de graffiti será o Magoo (@magooilegal). Levantando a bandeira da equidade de gênero, todas as edições do projeto têm, ao menos, 50% do time de artistas formado por talentosas mulheres.
A Fábrica de Graffiti leva arte a distritos industriais, onde a paisagem é cinza e a população tem pouco acesso a iniciativas culturais. Em 11 edições, já realizou os maiores murais de graffiti de Minas Gerais e da Bahia, o maior mural de graffiti da América Latina, em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, e grandes murais em outras cidades de Minas, São Paulo e Rio Grande do Sul, deixando um legado para as comunidades locais e para a arte nacional.
“Somos uma das primeiras iniciativas do país a sair dos grandes centros urbanos e apostar na descentralização do grafite, humanizando distritos industriais. Apenas 5% dos municípios brasileiros contam com diversidade de eventos e ações culturais”, comenta Paula Mesquita Lage, produtora executiva da Fábrica de Graffiti, referindo-se ao último Sistema de Informações e Indicadores Culturais, publicado em 2020, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Além de levar arte para Ermelino Matarazzo, estamos muito contentes por contribuir, também, com a estrutura dos muros, levando mais segurança para as crianças, adolescentes e funcionários da escola e da creche”, diz Paula.
“É muito especial ver o retorno da Fábrica de Graffiti a São Paulo”, comenta Adriana do Carmo, Gerente de Investimento Social da Fundação ArcelorMittal. “Depois das primeiras intervenções artísticas que tivemos em nossa unidade de trefilaria local, testemunhamos o poder que a arte tem de transformar um ambiente e envolver a comunidade com as obras dos grafiteiros. Além de contextualizar, o curso de graffiti mostra aos participantes as primeiras lições desse universo encantador”, completa.
Lucas Bahia Lara, Diretor de Negócios de Trefilação da ArcelorMittal, destaca a importância do investimento cultural: “A Fábrica de Graffiti traz mais cor e vida à região da fábrica de telas de São Paulo, refletindo a cultura ArcelorMittal e também nossos valores de diversidade e inclusão. É uma iniciativa que dá outra cara ao ambiente industrial e envolve a comunidade diretamente por meio do curso de graffiti”.
Sobre a Fábrica de Graffiti – Humanizar distritos industriais por meio da arte urbana e democratizar o acesso à arte são os propósitos que movem a Fábrica de Graffiti. Realizando projetos de graffiti através de Leis de Incentivo à Cultura, é responsável pela pintura dos maiores murais de graffiti de Minas Gerais e Bahia e do maior da América Latina, no estado do Rio de Janeiro. Todos os projetos desenvolvidos levam em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), praticando igualdade de gênero, sustentabilidade, promovendo geração de renda para artistas locais e educação de qualidade por meio da arte-educação para jovens das comunidades locais. Saiba mais em fabricadegraffiti.com.br.
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