Poisé, parece que as Dolce&Gabbana estão fazendo escola quando o assunto é mente em retrocesso. Agora foi a vez de uma norte-americana, da Carolina do Sul, soltar mais uma pérola de preconceito. Criada por um casal lésbico, Heather Barwick, 31 anos, escreveu um artigo para um jornal conservador dizendo que é contra o casamento gay porque afirma ter sentido a falta de um pai durante a infância.
Ela diz que a mãe se separou do pai quando ela tinha entre 2 e 3 anos de idade para viver com outra mulher. “Comunidade gay, eu sou sua filha. Minha mãe me criou com sua companheira entre os anos 80 e 90. Estou escrevendo porque estou saindo do meu armário: eu não suporto casamento gay”, escreveu Heather para a publicação conservadora The Federalist, reproduzida pelo inglês Daily Mail.
No artigo, Heather se justifica: “Mas não é pelas razões que vocês estão pensando. Não é porque vocês são gays. Eu amo vocês, de verdade. É por causa da natureza das relações entre pessoas do mesmo sexo.” Heather tenta justificar dizendo que cresceu num ambiente muito liberal e “cabeça aberta” numa comunidade de amigos gays e lésbicas e que a companheira de sua mãe sempre a tratou “como se eu fosse sua própria filha”. A americana também admite que seu pai biológico “não era um grande cara” e “nunca se importou em visitá-la”.
A despeito de ter militado em defesa do casamento gay por volta dos 20 anos, ela afirma que mudou a maneira de pensar. “Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que não importa, que é tudo o mesmo. Mas não é”, diz o texto.
Alou, né Heather?!