“Até agora nenhuma aluno veio reclamar com a gente ou nos culpar pela falta de distribuição de comida. Pelo contrário, grande parte do Crusp tem nos apoiado e feito refeições com a gente”, conta Guilherme Ferreira, aluno de História e ocupante da reitoria.

Outro agravante com a invasão é o número de processos que acabam ficando parados na reitoria e perdendo a validade. “Eu consegui uma bolsa para ir a um congresso em San Diego. O evento acontece na semana que vem e infelizmente eu perdi essa oportunidade”, lamenta a estudante Mariana Moraes, 22 anos, quarto ano de Educação Física.

“Ao mesmo tempo que fico muito triste pelo meu caso, também acho que é necessário negociar. Gostaria que tudo fosse resolvido de outra forma, mas não sei se apenas conversando os estudantes da USP chamaria tanta a atenção e o assunto seria tão repercutido”, diz Mariana.

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