(Da redação) Empossado na quarta-feira (18/02) como novo governador da Paraíba, o ex-senador José Maranhão (PMDB) acumula oito processos em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Referentes às eleições de 2002 e 2006, eles podem levar Maranhão a perder o cargo de governador, como ocorreu com seu antecessor, Cássio Cunha Lima (PSDB). As ações acusam Maranhão de abuso de poder político e econômico, compra de votos, conduta vedada e uso indevido de meio de comunicação. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Os processos estão na Procuradoria Geral Eleitoral. Um deles aponta Maranhão como beneficiado de suposta troca de favores entre correligionários em Campina Grande em 2006. Numa reunião entre eleitoras e a mulher do prefeito local, teria havido tentativa de compra de votos.
A reunião, que foi gravada em DVD, mostra que houve ofertas, como emprego no PSF (Programa Saúde da Família), uma casa para uma eleitora e dinheiro para que mulheres trabalhassem na boca-de-urna. A outra ação trata da distribuição de 50 mil camisetas para supostamente angariar votos.
Ricardo Porto, advogado de Maranhão, diz que a filmagem "continha montagens" e que não há base legal e nem prova da participação de Maranhão no casos. Segundo ele, os processos foram arquivados no TRE e subiram ao TSE por meio de agravos. Segundo o TSE, a posse não deve acelerar o trâmite dos processos.
Senador desde 2003, Maranhão foi derrotado por Cunha Lima em uma eleição apertada em 2006 (a diferença foi de 52 mil votos em um eleitorado de 2,6 milhões de pessoas). Naquele ano, o ex-senador declarou patrimônio de R$ 7,5 milhões, crescimento de 247% em relação a 1998. Além disso, atribuiu valor zero a 28.290 bois que disse possuir (que, de acordo com estimativa, podem valer R$ 17 milhões).
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