(Da redação) – Os recursos obtidos com a exploração do petróleo e investidos na educação, em algumas cidades do Rio de Janeiro, não garantiram avanços na área, segundo um estudo da Universidade Candido Mendes.

De acordo com a pesquisa realizada por Gustavo Givisiez e Elzira Oliveira, os indicadores de qualidade e infra-estrutura observados nas escolas, no período de 2000 até 2006, não são melhores do que os apresentados nas instituições de ensino que não receberam a verba. Os municípios em questão são: Quissama, Rio das Ostras, Carapebus, Macaé, Casimiro de Abreu, Búzios, Campos dos Goytacazes, São João da Barra e Cabo Frio.

O estudo, que deve ser apresentado no 16º Encontro de Estudos Populacionais no final deste mês, verificou os dados na infra-estrutura (computadores e bibliotecas), professores com nível superior e desempenho das escolas no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Mesmo com o baixo rendimento na maioria das escolas, houve algumas que se destacaram, como mostra reportagem da Folha de S. Paulo, desta segunda-feira, 15.

A rede municipal de ensino do Rio das Ostras é um exemplo de bom desempenho. A cidade ficou entre as três melhores do estado no ensino fundamental (da primeira à quarta série) e avançou em ritmo superior em relação as demais escolas.

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No Rio, recurso do petróleo não garante avanços na educação