No mesmo debate, Soninha também explicou sua saída do PT. Segundo ela, o Centrão (bloco de partidos independentes, não pertencem ao governo e nem a oposição) exerceu muita influência no PT. Para a vereadora, o partido começou a prejudicar a cidade para vencer os tucanos, já que muitos projetos foram obstruídos. Tive problemas com o Centrão desde o começo, revelou Soninha.
De acordo com a pré-candidata, sua imagem no cenário político não era devidamente reconhecida. Após se abster em uma votação de chapa única, a vingança não demorou para surgir: o Centrão também se absteve na votação do projeto de lei apresentado por Soninha. Segundo ela, um membro do bloco independente reconheceu que foi um ato de retaliação. Mas no final das contas sou petista, todo mundo sabe disso, confirmou Soninha.
Em termos de corrupção, a vereadora disse que existem vários tipos. Você condicionar seu voto para obter vantagem é corrupção, exemplificou. Quando questionada se realmente pertencia ao mundo dos políticos, Soninha esclareceu em poucas palavras: mas esse mundo não é deles. Ele ainda explicou que é possível governar sem ser corrupto, embora isso pareça cada vez mais impossível.
Para ter governabilidade você precisa impor um limite, porque o outro lado não vai impor, disse. Para a vereadora, a sociedade brasileira não acredita mais que exista uma forma eficiente e sem corrupção de governo, e afirmou que sua intenção é quebrar esse paradigma. Minha intenção política é demonstrar que a política não é só desse jeito, explicou.