(ANSA) – O chanceler da Nicarágua, Samuel Santos, disse hoje que seu país não quer "irritar ninguém" com a decisão de outorgar mais um asilo político a uma guerrilheira das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

"Não queremos irritar ninguém. Simplesmente é um direito e uma obrigação humanitária conceder asilo a alguém que o solicita, sem importar a causa".

O asilo nicaragüense à guerrilheira foi criticado na segunda-feira pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe, de acordo com o qual esse tipo de proteção não pode ser concedido a "terroristas".

O presidente colombiano propôs a seu colega da Nicarágua, Daniel Ortega, que essa guerrilheira e outras duas colombianas que receberam asilo renunciem às Farc.

As três mulheres, junto com uma mexicana, chegaram à Nicarágua feridas após o ataque do exército colombiano a um acampamento da guerrilha localizado em solo equatoriano, no qual 26 pessoas foram mortas, incluindo o então número dois das Farc, Raúl Reyes.

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Nicarágua justifica asilo a guerrilheiros das Farc