(Da redação) – Em Alagoas, a disputa eleitoral não acontece pelo voto da população e, sim, pelo poder político, que acaba levando os candidatos a se envolverem com a pistolagem.
"Em prefeituras e regiões onde estes políticos têm base eleitoral, não há disputa no voto. A disputa é na bala", disse Paulo Rubim, secretário da Defesa Social do estado, em matéria publicada na Folha de S. Paulo.
Para o delegado do Alagoas, José Sagrado da Hora, o poder que um cargo político pode trazer está ligado ao poder econômico, ao acesso ao dinheiro público que essa posição pode render.
Além dessa questão, soma-se ao monopólio de algumas famílias, que querem dominar o estado. Esse é o caso de João Beltrão, que tem cinco familiares candidatos à prefeitura de uma cidade no litoral de Alagoas. Ainda, de acordo com Da Hora, nessas regiões não há oposição, porque, se alguém se manifesta contra, desaparece na bala.
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