Para estudante, Che representa o momento histórico no qual a guerrilha passou a ser a ferramenta da transformação para os grupos de esquerda. “Ele conseguiu condensar várias ocorrências sociais e culturais que o fizeram alcançar a condição de mito”, disse Rigo ao Virgula.

Rigo é filho de pai argentino, país no qual Che nasceu. Curiosamente, muito se ouve falar que os argentinos não mostram se importar com o fato do revolucionário ter nascido lá. Para muita gente, Che é um produto de Cuba. Mas, o estudante conta que em algumas regiões do país, como em Córdoba, a figura do revolucionário é exaltada como Maradona e Gardel.

O jogador já tatuou o rosto de Che no braço, mostrando que é um de seus admiradores, e numa pesquisa realizada há poucas semanas pelo programa de TV O Gene Argentino, que pediu aos hermanos para escolher os heróis da história do país, o resultado pegou muita gente de surpresa: 60% de votos para Che, contra 40% de Eva Perón.

Continua: Para professor, hoje não há espaço para um Che


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Na Argentina, figura de Che supera Eva Perón