Se você curte uma história de superação, clicou na matéria certa. Conheça Philip Martin-Nielson, um jovem de 20 anos portador de um dos mais severos tipos de autismo que viu sua vida mudar (e pra melhor) depois que começou a praticar balé.
Pra se ter ideia, até os três primeiros anos de vida Philip era incapaz de falar, fazer contato visual ou até mesmo permitir que alguém o tocasse. Os pais procuraram terapia e o matricularam em aulas de esportes e ginástica. Mas nada disso teve sucesso na evolução do menino. Só quando ele finalmente ganhou a habilidade de falar, pode manifestar que queria aprender a dançar. “Minha mãe costumava dizer que nos levaria no programa do Barney na TV e eu memorizava as danças”, disse Philip.
Quando ele tinha 6 anos fez sua primeira aula de balé e, desde então, a dança deu uma guinada inacreditável na vida dele. “Essa foi a primeira vez que me concentrei, e a primeira vez que me vi realmente querer fazer algo e realmente prestar atenção”, disse. Hoje Philip é o bailarino principal em Les Ballets Trockadero de Monte Carlo, uma companhia de balé composta exclusivamente por homens vestidos como uma espécie de bailarinas drag.
“O balé salvou a minha vida inteira. Se eu não o tivesse balé, se eu nunca pisasse em uma aula de dança, eu provavelmente ainda estaria em escolas especiais tentando apenas sobreviver”, disse.
Quer ver o rapaz em ação? Dá o play no vídeo abaixo: