(Da redação) Com cerca de 60% dos votos favoráveis à nova Constituição, o presidente boliviano Evo Morales comemorou a vitória na varanda do palácio presidencial com uma mensagem destinada ao povo no início da noite do domingo (25/01). "Aqui começa a nova Bolívia, a igualdade e a dignificação dos bolivianos", disse Morales para as milhares de pessoas que lotavam a praça Murillo, em La Paz.
Durante todo o domingo, bolivianos compareceram às urnas para votar no referendo da Carta Magna, um conjunto de 411 artigos que alteram substancialmente a Constituição. Além de limitar a propriedade da terra, as novas leis ampliam o poder do Estado na economia e a participação dos índios na política, e permitem a reeleição de Evo Morales.
"Aqui acabou o Estado colonial. Acabou o neoliberalismo. E a partir de agora os recursos naturais são do povo e nenhum governo poderá, jamais, mudar essa situação", reforçou Morales.
Oposição
Em cinco regiões lideradas pela oposição (Santa Cruz, Tarija, Beni, Pando e Chuquisaca), pesquisas de boca-de-urna apontaram a vitória do "não", ou seja, contra a nova Constituição. Os governadores desses departamentos (Estados) declararam que não reconhecem o resultado nacional. Eles alegam que houve fraude no processo.
Futuro
A primeira discussão sobre a implementação da Carta Magana deverá ocorrer no Congresso Nacional, sem data definida. A tendência é que seja discutida a legislação eleitoral e o processo de reeleição de Morales. Este tem maioria na Câmara, mas não no Senado.
(com informações da Folha Online e da BBC Brasil)
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