(EFE) – O chefe da diplomacia polonesa, Radoslaw Sikorski, negou hoje a existência de prisões secretas da CIA (Inteligência americana) para terroristas islâmicos na Polônia, pelo menos durante o Governo atual do liberal Donald Tusk e o período dos gêmeos Kaczynski, no qual ele ocupou a pasta da Defesa.
"Já afirmei quando era ministro da Defesa no Governo anterior e reitero mais uma vez, enquanto tive responsabilidades no Governo não existiram na Polônia esses centros de detenção da CIA", assegurou hoje Sikorski à rádio "ZET".
Enquanto isso, continuam as investigações iniciadas recentemente pela procuradoria nacional polonesa sobre a suposta existência dessas prisões secretas, que segundo um relatório publicado em 2007 pela Comissão Européia teriam existido, pelo menos, entre 2003 e 2005 na Polônia e Romênia.
Segundo este relatório, a CIA administrou durante aqueles anos "direta e exclusivamente" centros secretos de detenção em ambos os países, escolhidos por ser "economicamente vulneráveis e que saíam de difíceis períodos de transição".
Entre as pessoas que poderiam ter conhecido estas operações se encontra o ex-presidente polonês Aleksander Kwasniewski, que negou em repetidas ocasiões que tivesse conhecimento deste fato.
Segundo todos os indícios, uma dessas prisões para terroristas muçulmanos ficou no aeroporto de
Szymany, umas remotas instalações militares situadas no nordeste da Polônia.
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