Não é novidade — amanhece o dia 8 de março e marcas ao redor do mundo fazem ações para “homenagear” o Dia das Mulheres. O McDonalds entrou na onda: a rede de franquias decidiu inverter os seus icônicos arcos amarelos e transformar o M em um W, em referência à palavra “Women”, “Mulheres”, em inglês.
Em comunicado no seu site oficial, a marca diz: “Nós reconhecemos a contribuição extraordinária das mulheres. De empregadas a donas de franquias, de fornecedoras a parceiras da comunidade, até as nossas clientes, nós nos inspiramos pela sua força e liderança. Nos Estados Unidos, temo o orgulho de divulgar que seis a cada dez gerentes de restaurantes são mulheres. Elas comandam os negócios do MacDonald’s cada e todo dia. Então, eu homenagem às mulheres em todos os lugares, nós estamos invertendo o nosso icônico logo pelo Dia Internacional da Mulher”.
Mas, como tudo no mundo, teve quem não gostou da ação. No Twitter, a empresa foi acusada de praticar um feminismo corporativista, o “McFeminism”, enquanto outros instaram a empresa a se focar em ações concretas, como um pagamento decente para os funcionários, em vez de “gestos simbólicos”. Dá uma olhada:
Cost-Benefit Analyst: it's cheaper to change all our signs than pay our women (and men) employees a living wage.
McDonalds: done!#McFeminism
— mario santana (@themariosantana) March 7, 2018
Analista de custo-benefício: é mais barato mudar todos os nossos ícones do que pagar aos nossos empregados mulheres (e homens) um salário decente
McDonalds: feito!
This is hilarious. Keep your symbolic gesture about women's rights and pay your female (and male) workers a living wage. #McFeminism https://t.co/Cg5as2lkNa
— Secular Talk (@KyleKulinski) March 7, 2018
Isso é hilário. Fiquem com seu gesto simbólico e paguem seus trabalhadores mulheres (e homens) um salário decente