(EFE) – Mais de 1,3 bilhão de fiéis iniciaram hoje o mês de jejum muçulmano do Ramadã durante o qual os crentes se abstêm de comer, beber, fumar e manter relações sexuais desde a alvorada até o pôr-do-sol.

O começo deste mês, o nono do calendário muçulmano, coincidiu em países como a Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Catar, Iêmen, Kuwait, Líbano, Síria e os territórios palestinos da Cisjordânia e de Gaza.

No Iraque, os muçulmanos sunitas também começaram o jejum, enquanto seus compatriotas xiitas o farão amanhã. Por sua vez, os iranianos, de maioria xiita, realizam hoje o "youm ilshak" (o dia da dúvida), no qual o jejum é opcional, mas não se contabiliza para o mês do Ramadã, que começa oficialmente amanhã na República Islâmica. Outros estados árabes como a Líbia iniciaram o mês ontem.

O caráter sagrado deste mês (que é regido pelo calendário lunar, por isso que cada ano se adianta onze dias em relação ao calendário solar) procede que, segundo a tradição, foi neste mês que Maomé recebeu a revelação do Corão.

Por sua importância, sendo um dos cinco pilares do Islã – que incluem a oração cinco vezes ao dia, a profissão de fé, dar esmolas e a peregrinação a Meca uma vez na vida – o Ramadã deve ser cumprido por todos os muçulmanos exceto as grávidas, os doentes, as crianças e os viajantes.

Durante o Ramadã são muito comuns as reuniões familiares sobretudo na hora de quebrar o jejum com a refeição chamada "iftar", na qual nunca faltam as tâmaras.

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Mais de um bilhão de muçulmanos começam o jejum do Ramadã