(Da redação) Há dez dias em São Paulo, Rosemari Pivetta da Mota tenta libertar a filha que está presa. É um corre-corre que já passou por escritório de advocacia, tribunal, penitenciária, defensoria pública e até Exército. Ela é mãe de Caroline Pivetta da Mota, 23 anos, a pichadora que foi presa ao grafitar as paredes brancas do polêmico andar vazio da Bienal de Artes de São Paulo.

Rosemari saiu de Alvorada, região metropolitana de Porto Alegre, na busca por um habeas corpus que conceda a liberdade após 45 de reclusão da filha. Ela tem passado dificuldades para superar a burocracia e resolver o imbróglio. Por esse motivo, deve trocar de advogado.

Caroline é a única detida do grupo de cerca de 40 pessoas que realizou o ataque. Na próxima sexta-feira (12/12), ela completará 24 anos. A mãe diz estar otimista e sonha em passar o aniversário ao lado da filha.

Trabalhando como artesã, Rosemari criou a filha sozinha. Elas trocaram o sul por Diadema, na Grande São Paulo, onde Caroline viveu de um ano de idade até os 16. Mãe e filha voltaram para o sul, mas, aos 18, Caroline decidiu retornar para São Paulo. Ao lado de amigos, entrou no movimento da pichação e foi parar várias vezes na delegacia. Até não sair mais.

(com informações do UOL)

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Mãe de pichadora da Bienal tenta tirar filha da cadeia

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