(Da redação) Cientistas Ohio State University, nos EUA, dizem que o THC presente na maconha pode ajudar a prevenir ou retardar a chegada de doenças como o Mal de Alzheimer. Segundo os pesquisadores, a droga pode reduzir índices de inflamação e estimular a formação de novos neurônios.
A intenção dos cientistas é criar uma nova droga que tenha propriedades semelhantes às da tetrahidrocanabinol, ou THC, a principal substância psicoativa da planta da maconha, mas sem o efeito inebriante.
A THC, assim como a nicotina, o álcool e a cafeína, tem demonstrado uma certa eficácia em proteger o cérebro contra inflamações, o que pode se traduzir em uma melhor memória na velhice. Mas, em todos os casos, o consumo deve ser moderado.
"Quando somos jovens, reproduzimos nossos neurônios e nossa memória funciona bem. À medida em que envelhecemos, o processo fica mais lento e temos uma diminuição na formação de novos neurônios. Você precisa que essas células retornem e ajudem a formar novas memórias, e verificamos que este agente, semelhante ao THC, pode influenciar a criação dessas células", disse à BBC o o responsável pela pesquisa, Gary Wenk.
Mas os cientistas alertam que o tratamento não é eficaz se já existe perda da memória. Outra observação é que a THC não vai ter o melhor efeito se usada sozinha. Eles esperam encontrar todo um composto de substâncias.
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