(EFE) Uma luz com a potência de uma lâmpada de 1 milhão de watts pode ajudar a identificar os sintomas do Mal de Parkinson, segundo um estudo da Universidade de Keele (Inglaterra).

Em uma conferência pronunciada perante a Associação Americana para o Avanço da Ciência em Chicago, a doutora Joanna Collingwood, diretora do estudo, disse que sua equipe usou o Diamond Light Source (DLS), que lhes permitiu chegar a esta conclusão.

O DLS é um acelerador de partículas com forma circular e com o tamanho de cinco campos de futebol, que ativa partículas a uma velocidade ligeiramente abaixo da velocidade da luz e consegue enfocá-las com um raio de um diâmetro menor ao de uma célula.

Esta técnica permite aos pesquisadores observar com grande confiabilidade os níveis de ferro nas células cerebrais, elemento indicativo sobre a existência da doença.

O Mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa do sistema nervoso central cuja principal característica é a morte progressiva de neurônios em uma parte do cérebro.

A consequência mais importante desta perda neuronal é uma marcada diminuição na disponibilidade cerebral de dopamina, principal substância sintetizada por estes neurônios, originando-se uma disfunção na regulação das principais estruturas cerebrais envolvidas no controle do movimento.

A pesquisadora expressou seu convencimento de que o estudo abrirá as portas para que, no futuro, os médicos possam detectar a doença com uma simples ressonância magnética.


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Luz pode ajudar a identificar sintomas do Parkinson