Por duas horas diárias, um grupo formado por 17 homens e nove mulheres treinam sumô na Universidade Asahi, no Japão. Mas a história para elas é diferente. Mulheres não podem participar de campeonatos profissionais do esporte. Chisaki Okumura é uma das melhores lutadoras do país, no entanto, amadora, por conta do machismo no sumô. Ela e um grupo de mulheres interessadas no esporte querem mudança e permissão para se tornarem lutadoras profissionais. As informações são do The Guardian.
Em abril, um incidente durante campeonato em Maizuru deu início a uma campanha contra as regras machistas do esporte. O assunto teve início após mulheres correrem para o ringue para socorrer o prefeito local, que teve um colapso durante apresentação. Autoridades espalharam o “sal purificador” após as mulheres deixarem o ringue e o ato foi visto como discriminação. O incidente foi visto como um exemplo da forma como as mulheres são tratadas no Japão e os problemas de desigualdade de gênero no país.