O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou na tarde deste domingo, pouco tempo depois da invasão de golpistas e terroristas apoiadores de Jair Bolsonaro à sede dos Três Poderes, no Distrito Federal.
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Lula classificou os atos como terrorismo e chamou de fascistas os que participaram da invasão e depredação de parte do Congresso Nacional. O presidente estava em Araraquara, no interior de São Paulo.
“Aquelas pessoas que nós chamamos de fascistas, nós chamamos essas pessoas de tudo o que é abominável na política, invadiram a sede do governo […], como verdadeiros vândalos, destruindo o que encontravam pela frente”.
“Nós achamos que houve falta de segurança e eu queria dizer pra vocês que todas as pessoas que fizeram isso serão encontradas e serão punidas”.
“Essas pessoas, esses vândalos, que a gente podia chamar de nazistas fanáticos […] fizeram o que nunca foi feito na história deste país. Importante lembrar que a esquerda brasileira já teve gente torturada, já teve gente morta, desaparecida e nunca, nunca vocês leram uma notícia de algum partido de esquerda que invadisse o Congresso Nacional, a Suprema Corte ou o Palácio do Planalto”.
Ex-secretário na mira
No início da noite deste domingo, a Advocacia-Geral da União, a AGU, pediu a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele foi exonerado do cargo apenas neste domingo depois de um acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Anderson Torres está nos Estados Unidos no momento e deve receber o pedido de prisão logo menos. Lula deve convocar reunião de urgência com líderes do governo e ministros para discutir demais ações a serem tomadas nos próximos dias.
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