(Da redação) Paulo Lacerda, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi exonerado do cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Afastado há quase quatro meses depois de um suposto esquema de grampos telefônicos que teriam ligação com a Operação Satiagraha, Lacerda foi convidado para ser adido policial na Embaixada Brasileira em Portugal. Na prática, ele será um policial a serviço do Brasil, mas alocado fora do país.

A demissão de Lacerda ocorreu na segunda-feira (29/12), dia do vencimento do período de afastamento, através de decreto presidencial. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Lula não queria exonerá-lo e nem reconduzi-lo ao cargo antes do final das investigações do inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar os responsáveis pelos grampos telefônicos. A saída foi criar o cargo para acomodar Lacerda.

Quem assume interinamente o cargo de diretor-geral da Abin é Wilson Roberto Trezza, atual secretário de Planejamento e Orçamento da Agência.

Histórico

Durante o primeiro mandato de Lula (2003-2006), Paulo Lacerda foi nomeado chefe da Polícia Federal. O cargo de cúpula na Abin veio logo após a criação da Agência, também por nomeação do presidente.

O afastamento ocorreu no dia 1º de setembro, após uma reportagem publicada na revista Veja que denunciava um grampo telefônico de uma conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM). Segundo a revista, o grampo teria sido feito por agentes da Abin que teriam repassado o conteúdo das ligações para o delegado Protógenes Queiroz da PF, então chefe da Operação Satiagraha.

Lacerda negou o envolvimento da Abin com a operação da PF.

(com informações do IG e da Folha de S. Paulo)

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Lula exonera Lacerda do comando da Abin

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