O Capitalismo no Século XXI, livro-sensação do economista Thomas Piketty, já tem previsão para chegar ao Brasil: novembro. Conhecido como o “guru da desigualdade”, o francês já foi citado, em discurso, pela presidente Dilma Rousseff e chamou a atenção dentro e fora dos circuitos acadêmicos pelo globo.
A editora Intrínseca arrematou os direitos de publicação no Brasil e lança o best-seller de 750 páginas na primeira semana de novembro, com tradução de Mônica de Bolle, da PUC do Rio de Janeiro. De acordo com a revista Veja, a tiragem será entre 30 e 50 mil exemplares, número astronômico para um livro no Brasil – ainda mais se tratando de economia. O preço será fixado em 59 reais.
No livro, o autor aponta que a desiguldade social é um fator indissociável do capitalismo, e que desde os anos 1970 o mundo passou por um processo “absurdo” de concentração de renda como consequência da expansão do capitalismo. Polêmica, a teoria levantou controvérsia sobre a interpretação dos dados feita por Piketty, o que não impediu seu livro de chegar ao topo da lista de mais-vendidos do jornal The New York Times.
