(Da redação) A Justiça Federal do Pará libertou o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, acusado de matar a missionária norte-americana Dorothy Mae Stang há quatro anos. Ele estava preso em Altamira (PA) desde dezembro quando tentou grilar o mesmo lote de terra pública que resultou na morte de Stang. As informações do UOL Notícias.

O habeas corpus de Galvão foi expedido na segunda-feira (16/02) pela 3ª Turma do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região e possui um “termo de comparecimento a todos os atos do processo”.

O fazendeiro já esteve preso pela morte da missionária durante mais de um ano, mas foi solto através de um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal em 2006.

Ele é o único acusado pela morte da missionária que ainda não foi julgado pelo Estado. Galvão ainda não foi a júri pois seus advogados conseguiram adiar o caso através de recursos.

Além da morte de Stang, o fazendeiro é acusado de crimes ambientais, fraudes contra a Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) e utilização de trabalho escravo.

No início de 2008, outro acusado de matar a missionária, Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi absolvido em segundo julgamento.

Missionária

No Brasil desde 1966, a Dorothy Stang trabalhava com lideranças rurais, políticas e religiosas em busca de soluções para os conflitos relacionados à posse e exploração de terras na região Amazônica.

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Justiça liberta acusado de matar Dorothy Stang no Pará

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