Jovens que escapam por medo de repreensão dos pais também é caso comum no DHPP, como a história do rapaz que era homossexual e fugiu com o namorado com medo da reação dos pais. Nesse caso, como ele nem queria falar com a mãe, pedimos para que ele falasse com ela e explicasse que estava bem, mas não queria falar onde estava, disse Magano. O delegado também explica que tratando-se de um menor de idade, cabe ao DHPP encaminhar aos pais, mas se for maior de idade, a gente esclarece os fatos.
Outro exemplo contado ao Virgula, foi o episódio do garoto gêmeo que fugiu por sentir que os pais preferiam seu irmão que, ao contrário do fujão, sempre foi bem na escola e nas atividades extra-curriculares. Tinha 16 anos e morava em bairro rico, privilegiado. O irmão dele era bem sucedido em tudo. Ia bem na escola, ia bem no judô… um conseguia tudo o que queria e o outro ia mal. Esse menino foi reprovado e ficou revoltado. Ele pegou a mala dele, pôs um livro do Harry Potter e saiu caminhando pelo bairro. Por fim, o DHPP localizou o garoto e comunicaram os pais, que compareceram na delegacia para buscar o jovem.
Mesmo com a perseverança do DHPP em realizar seu trabalho, nem todos os casos são solucionados devido ao alto nível de dificuldade que as investigações apresentam. Então, entrar em contato com qualquer delegacia ou com o DHPP é fundamental caso tenha algum informação sobre qualquer desaparecido.