Assim como no NYT, ganham destaque as figuras de Dirceu, no El Pais, e Duda Mendonça, no Clarín. Entre os acusados, os dois são alguns dos mais próximos ao presidente Lula: o primeiro atuou na articulação do governo e o segundo na mudança de imagem de Lula para o "Lulinha paz e amor", como diz o Clarín.
O publicitário é conhecido na Argentina, onde assessorou a campanha de Eduardo Duhalde, que assumiu a presidência interinamente em 2001. O jornal argentino cita ainda a falta de um acusado no esquema, o ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB), que também teria recebido dinheiro no mensalão, mas em 1998, no governo FHC.
Teve até português comentando o caso. Em seu site, o jornal Correio da Manhã relembra que Dirceu era, até o escândalo do mensalão, um dos homens mais fortes do governo Lula e que ele "tinha tanto poder nos primeiros 30 meses do seu governo que era chamado de czar".
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