(Da redação) "Não há recessão no horizonte das Casas Bahia, uma rede de lojas popular entre os pobres do Brasil", declara reportagem publicada pelo prestigiado jornal inglês de economia e negócios, Financial Times.
A matéria abordou a abertura de uma loja das Casas Bahia na favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo. Segundo o texto do jornalista Jonathan Wheatley, "centenas de pessoas na frente da loja dançam, pulam e abanam os braços como se não existisse amanhã".
O Financial Times explica que apesar da rede não ter preços mais baratos que as outras lojas, ela é muito popular entre os pobres brasileiros porque facilita o pagamento em pequenas prestações. Mas, observa o jornal, com taxas de juros altas.
Outra prática da rede que mereceu destaque foi o fato dos clientes terem que ir à loja para pagar as prestações de seu carnê. Isto faz com que eles continuem voltando e, geralmente, comprando – a menos que façam parte do grupo de 10% que atrasa os pagamentos", diz a matéria.
Apesar da crise, a empresa espera que suas vendas passem de R$ 13 bilhões para R$ 14 bilhões esse ano. A loja de Paraisópolis custou R$ 2 milhões para abrir. Em 2009, mais 30 Casas Bahia serão abertas, inclusive outras em favelas.