(Da redação) Depois dos intensos bombardeios que resultaram em 312 mortes e mais de 1400 feridos desde sábado (27/12), as autoridades israelenses declararam que a fronteira entre o país e a Faixa de Gaza é uma "zona militar fechada". Na prática, as pessoas estão impedidas de transitar pela fronteira sem a autorização dos militares. Além disso, a postura adotada por Israel pode ser o início da operação terrestre com cerca de 6.500 soldados.
Segundo o diretor dos serviços de emergência do território palestino, Muauiya Hasanein, a maioria das vítimas é integrante do Hamas, movimento radical islâmico palestino. Porém, civis também foram atingidos, inclusive crianças. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 50 mortos são pessoas comuns que não têm ligações com o Hamas.
As ações militares israelenses começaram com a justificativa de que o sul do país tinha sido atingido por mísseis que vieram da Faixa de Gaza. Inclusive, uma mulher morreu no sul de Israel. Nesta segunda (29/12), outro disparo matou um homem e feriu outros oito também no sul do país.
Alvo
O governo de Israel garante que os bombardeios aéreos têm como alvo bases militares e redutos do grupo Hamas. Nos últimos ataques, 40 túneis da fronteira de Gaza com o Egito foram atingidos. Os israelenses justificaram as rotas eram utilizadas para o contrabando de armas.
A Universidade Islâmica de Gaza, um suposto reduto do Hamas, também foi destruída por cinco foguetes israelenses.
Fuga
Civis palestinos tentam fugir da Faixa de Gaza para o Egito. Como os túneis foram bloqueados, dezenas de pessoas tentaram destruir o muro que divide os territórios com escavadeiras ou explosivos. Os palestinos foram recebidos a bala pela polícia egípcia e muitos foram presos.
Continuidade
Embora as autoridades internacionais tenham solicitado cessar fogo e sugerido uma solução diplomática para o conflito, o governo de Israel insiste nos ataques militares. Segundo Avi Benayahu, porta-voz militar israelense, as ações podem durar muitos dias.
Mark Regev, porta-voz do premiê israelense Ehud Olmert, disse que Israel vai manter a campanha até que seja alcançado um ambiente seguro e livre dos ataques do Hamas.
Do outro lado, Fawzi Barhoum, porta-voz do Hamas, solicitou aos palestinos que usem todos os meios disponíveis para contra-atacar os israelenses.
(com informações do Último Segundo)
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