Influencer questiona responsabilidade exclusiva das mulheres sobre anticoncepcional feminino (Foto: Divulgação/CO Assessoria)
A influenciadora Wanessa Moura chamou a atenção de seus seguidores ao lançar uma enquete em seu Instagram com um questionamento direto: “Vocês acham machismo só as mulheres tomarem anticoncepcional?” Ela instigou ainda mais ao afirmar que, em sua opinião, a responsabilidade de evitar uma gravidez deveria ser compartilhada entre homens e mulheres, principalmente porque “os efeitos colaterais para eles seriam bem menores”.
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Wanessa deixou claro o quanto a questão do anticoncepcional feminino a incomoda. “É um absurdo que as mulheres tenham que passar por isso sozinhas”, comentou, referindo-se aos efeitos adversos que as pílulas costumam trazer, como oscilações hormonais e alterações de humor. “Por que só nós precisamos lidar com esse fardo?”, questionou. Segundo Wanessa, se os homens tivessem que tomar a pílula, a situação seria diferente: “Se fosse algo que eles precisassem tomar, você acha que não já teriam desenvolvido um com zero efeitos colaterais? Claro que sim!”
Ela foi além, mencionando como os efeitos colaterais das pílulas hormonais para mulheres são frequentemente desconsiderados. A influenciadora destacou o impacto desses anticoncepcionais na saúde física e mental das mulheres: “A gente toma e nem sabe o que pode acontecer, desde dor de cabeça até uma depressão severa, e ninguém se importa!”. Para ela, o fato de o anticoncepcional ser uma questão prioritariamente feminina reflete uma desigualdade nas relações: “Se os homens sofressem os mesmos efeitos, tenho certeza de que já estariam exigindo alternativas”, afirmou.
De acordo com Wanessa Moura, o uso de anticoncepcionais deveria ser uma responsabilidade tanto dos homens quanto das mulheres. Ela acredita que a tecnologia já deveria ter avançado para que ambos pudessem dividir o peso de evitar uma gravidez. “Os homens também podem e devem participar desse processo. Seria mais justo e equilibrado, afinal, os efeitos colaterais para eles seriam muito menores”, concluiu.
