Influencer desabafa sobre transformações no puerpério e critica pressão social (Foto: Divulgação)
Estar grávida impacta a vida e rotina de uma mulher de diferentes formas, mas isso não acontece somente durante a gestação. Existe um período que, para algumas, chega a ser ainda mais desafiador do que os conhecidos nove meses: o puerpério.
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E mesmo que cada uma passe por esta fase de uma maneira, todas são unânimes em concordar que não é fácil, seja pelas transformações físicas ou psicológicas. Para a miss e influencer Isabela Crociolli, que recentemente deu à luz o pequeno Miguel, tudo isso mexeu com vários âmbitos de sua vida.
“Percebi muitas mudanças. Senti contrações e eliminação de secreções uterinas, amamentação, cicatrização, flutuações hormonais, alterações no peso, recuperação da musculatura abdominal e mudanças hormonais. Eu, que sempre tive insônia, precisei me reinventar absolutamente porque cada hora é uma preocupação diferente. Quando penso que melhorou e que vou conseguir dormir bem, tudo recomeça. Tenho tentado focar na ideia de que, aos poucos, a gente vai se acertando”, revela.
Com a mudança de rotina, foi necessário toda uma nova adequação, tanto interna quanto externa, mas essa não é uma missão simples. Isabela lamenta não ter o apoio social e emocional de amigos e familiares. Bom, não como ela esperava. “Confesso que esperava mais, mas, na verdade, os amigos ficam próximos quando estamos festejando. Na hora do puerpério, que é quando mais precisamos, são poucos os que lembram. Esse não é um sentimento que todos são capazes de ter, então, nem todos conseguem ter a real proporção de entender como é”, desabafa.
A autoestima foi outra questão delicada, já que ela se viu sob a pressão que a sociedade impõe: “As mudanças físicas foram pontos que, de fato, mexeram muito comigo. Percebi que, especialmente às grávidas, também existem padrões de beleza, como se fosse necessário manter uma aparência física, e isso influencia muito em nossa autoestima, já que as imagens idealizadas nas redes sociais acabam contribuindo para o sentimento de inadequação. Eu entendo que a comparação é comum, infelizmente, mas cada gestação é única. Cada corpo é único”, de maneira enfática, ela finaliza.
