(EFE) – A indústria aérea mundial se encontra em uma situação "extremamente delicada" devido aos altos preços do petróleo e à crescente queda da demanda, o que levará a perdas este ano de US$ 5,2 bilhões, anunciou hoje a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

"Estamos no centro de uma tempestade perfeita, em uma situação muito frágil, inclusive naqueles mercados que considerávamos muito robustos, como o da Ásia Pacífico", disse Giovanni Bisignani, diretor-geral Iata, por teleconferência. Segundo Bisignani, a previsão de perdas para 2008 da Iata se baseia no fato de o petróleo se manter a uma média de US$ 113 o barril.

A estimativa de perdas para o ano é um pouco do "roteiro mais pessimista" que a organização tinha previsto em junho, e segundo o qual a indústria perderia até US$ 6,1 bilhões – calculo feito com o preço médio do petróleo em US$ 135 o barril.

No entanto, os números previstos estão muito acima do roteiro "otimista" de apenas US$ 2,3 bilhões, reconheceu o responsável da Iata. "A combinação tóxica de altos preços do petróleo e a queda da demanda continuam envenenando a rentabilidade da indústria", destacou.

A região que terá as piores perdas em 2008 é a América do Norte, com prejuízos de US$ 5 bilhões, o que é muito significativo depois do lucro de US$ 2,8 bilhões em 2007.

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Indústria aérea mundial perderá US$ 5,2 bi em 2008

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