James Conley III, 29 anos, é de Iowa, nos Estados Unidos, e passou por uma situação bastante polêmica em uma loja de roupas chamada Old Navy. Uma funcionária do estabelecimento acusou o jovem de roubar a jaqueta que estava usando.
O caso foi parar nas redes sociais e James fez um desabafo sobre o que sofreu. “Fui racialmente catalogado pela loja da Old Navy em West Des Moines, em Iowa. Fui acusado de não pagar pela jaqueta azul que eu comprei no Natal e que eu estava usando dentro da loja. Fui questionado se eu também estava interessado em comprar a jaqueta que eu estava usando”, contou.
“O gerente da loja, Beau Carter, não foi nada profissional e me julgou porque eu sou um homem negro. Ele disse que ‘toda vez que alguém está usando uma roupa da Old Navy na loja, eles precisam escanear a roupa do cliente para garantir que a peça foi comprada previamente’ (onde eles fazem isso?)”, questionou.
James ainda relembrou que já foi à Old Navy outras vezes vestido a mesma jaqueta e nenhum funcionário pediu para registrar suas roupas. “Alguns consumidores que não eram negros tinham peças idênticas à minha, mas não pediram para escanear a roupa deles”, desabafou James.
Apesar de tudo, o jovem deixou que sua jaqueta fosse conferida. “Eles tentaram me fazer pagar novamente pela roupa. Finalmente, a gerente distrital, Shannon (que não quis dar seu sobrenome), chegou e eu a fiz checar as câmeras de segurança para provar que ela e seus colegas de trabalho estavam errados ao me julgarem por causa da cor da minha pele. Assim que ela confirmou que eu estava certo (após assistir à fita), ela não me pediu desculpas. Assim como o gerente da loja, Beau Carter”, finalizou.
A Old Navy se manifestou sobre o caso. “O cliente James Conley III teve uma experiência inaceitável na loja da Jordan Creek, em Iowa. A situação foi uma violação das nossas políticas e valores e nós pedimos desculpas ao Sr. Conley e a todos que se sentiram ofendidos ou desapontados. Nossos clientes merecem ser tratados com respeito. Após uma investigação do incidente, três funcionários envolvidos no caso foram demitidos. Nós levamos esse assunto – e todos os assuntos sobre igualdade – muito a sério”, afirmou.