Parece que nem Jennifer Lopez escapou da fúria do grupo cristão “One Million Moms” (algo como “um milhão de mamães”). Para quem não sabe, essa é uma associação familiar ultra conservadora americana que costuma expressar sua homofobia toda vez que tem alguma chance.
O aborrecimento da vez é porque a cantora J.Lo irá interpretar uma lésbica em uma série de televisão, onde além de atuar, é produtora executiva do seriado.
Em carta enviada a emissora ABC, responsável pela produção do seriado, a instituição critica a iniciativa de se ter uma personagem homosexual e convoca outros cristãos a protestarem contra o acontecimento.
“A ABC perdeu a cabeça. Isso (a série) vai ao ar logo, a menos que a gente faça alguma coisa. Como cristãos, a Bíblia diz que nós devemos protestar contra esse pecado”, diz a instituição em trecho da carta.
A atração deve se chamar “The Fosters” e pretende mostrar uma família diferente dos padrões tradicionais. A série ainda não tem a data de estreia prevista.
Essa não é a primeira vez que o OMM cria polêmicas. Em fevereiro deste ano implicou com a contratação da apresentadora Ellen Degeneres (lésbica assumida) como porta-voz da varejista JC Penney.
Logo depois, em março, o grupo desaprovou uma foto no catálogo de abril da marca Urban Outiffiters, que traz duas jovens garotas se beijando.
Conservadorismo chato, não?