Brasília entrou mais uma vez para a história na tarde deste domingo. Se na semana passada, a posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chamou a atenção do mundo pelos atos democráticos e ordem, hoje tudo foi bem diferente, com uma invasão orquestrada à sede dos Três Poderes, realizada por terroristas e golpistas apoiadores de Jair Bolsonaro.
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Depois de atos que depredaram o interior e exterior do local, no Congresso, o governo começou a tomar as primeiras atitudes sobre o acontecimento. Lula já disse no interior de São Paulo, onde estava à tarde no momento da invasão, que todos os participantes dos atos terroristas serão identificados e punidos.
No início da noite deste domingo, a Advocacia-Geral da União, a AGU, pediu a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele foi exonerado do cargo apenas neste domingo depois de um acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Anderson Torres está nos Estados Unidos no momento e deve receber o pedido de prisão logo menos. Lula deve convocar reunião de urgência com líderes do governo e ministros para discutir demais ações a serem tomadas nos próximos dias.
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