Durante a discussão no congresso, deputados favoráveis à prorrogação da taxa disseram que quem for contrário à cobrança irá acabar com uma verba que é direcionada à saúde. Mas, segundo o Instituto, a seguridade social conta com verba de outros impostos e 20% do que é recolhido com a cobrança é investido em outras áreas, uma regra obrigatória devido à Desvinculação das Receitas da União.

Sem contar que dirariamente vemos notícias do mau atendimento dos hospitais públicos. Basta lembrar da recente greve nos hospitais de Pernambuco, redução do atendimento no PS do Hospital das Clínicas, uma grávida que morreu por falta de atendimento Espírito Santos, entre outras. Ou seja, em que saúde o governo está investindo?

Entre os outros mitos, o estudo desmente que a população mais rica é a que mais sofre com a taxa. Isso porque as empresas repassam para os produtos (arroz, feijão, carne, roupas, transporte, luz, etc…) o valor tirado das suas movimentações financeiras. Assim, 1,7% do valor pago nesses produtos é para cobrir os gastos das empresas com a CPMF.

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Governo diz que verba vai para saúde. Que saúde?