Enquanto as nações estudam o que fazer, o Ministério do Meio Ambiente brasileiro comemora a redução de 20% na taxa de desmatamento em 2007 – desapareceram 11.224 km² de mata, número que, apesar de alto, é um dos menores da história. Mas o órgão sonha mais longe. A intenção do governo é centrar o foco nos 40 municípios do país (Pará, Rondônia e Mato Grosso) que mais desmatam.

Desde o lançamento do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia Legal, em março de 2004, a taxa do desmatamento caiu 59%, segundo dados do Governo Federal.

Outra aposta nacional são as Unidades de Conservação, enormes extensões de terra que o governo apropria para preservar, que aumentaram em 10 milhões de hectares em 2007 e devem crescer ainda mais em 2008. O banco alemão KFW já garantiu 10 milhões de euros para manter essas unidades.

Em setembro também foi enviado ao Congresso Nacional o projeto de lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Se transformado em lei, o projeto estabelecerá regras para proteger o meio ambiente e a saúde pública dos problemas causados pelos resíduos e punições criminais para quem descumpri-las.

O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) termina o ano com a aprovação de 40 novos projetos e investimento de R$ 19,5 milhões. Para 2008, a meta é a captação de recursos da iniciativa privada para áreas consideradas estratégicas, como mudanças climáticas e serviços ambientais. Entre as principais ações está a recuperação da sub-bacia do rio Taquari (Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul), a recuperação ambiental da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul) e a conservação e o manejo da biodiversidade no estado da Bahia. Juntos, eles prevêem a aplicação de R$ 17 milhões.

Veja também: Iniciativas espalhadas pelo país</a


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Governo brasileiro está se mexendo