(Da redação) Produzir conhecimento em áreas estratégicas como biotecnologia, nanotecnologia, biocombustíveis, mudanças climáticas e células-tronco esta é a intenção do Ministério da Ciência e Tecnologia que, em parceria com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), deverá anunciar na quarta (26/11) a criação de uma rede de pesquisa estratégica com mais de 90 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) espalhados por todo país.
Pela dimensão do edital, esta é a maior iniciativa da história à produção de conhecimento científico e tecnológico. Inicialmente, o programa investiria R$ 435 milhões em 60 institutos. Os recursos seriam provenientes do governo federal e das FAPs de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mas o bolo de dinheiro aumentou e o número de projetos também. Com o interesse das FAPs do Amazonas, Pará e Santa Catarina, recursos do Ministério da Saúde e um interesse ainda maior da Fapesp, o investimento passou para R$ 520 milhões.
Cada instituto trabalhará em temáticas específicas nas áreas de humanas, exatas e biológicas. Como exemplo, há projetos para desenvolvimento de fármacos através de pesquisa de toxinas, iniciativas relacionadas ao bioetanol e análise de riscos ambientais.
A rede de pesquisa não prevê a construção de prédios. Os novos institutos funcionarão dentro de laboratórios já existentes nas universidades. Dos cerca de 90 núcleos, 35 deverão ficar em São Paulo.
(com informações do jornal O Estado de São Paulo)
