Olha só que maneira mais linda e empoderadora a americana Angie Nixon encontrou de fazer com que sua filha de sete anos de idade, Natalie McGriff deixasse de encarar os seus cabelos afro como um problema! Ela criou, nada mais nada menos, que uma história em quadrinhos transformando a garota numa super-heroína cujos poderes estavam justamente no cabelo!
Tudo começou quando, há mais ou menos um ano atrás, a pequena Natalie estava tendo problemas com a cor da sua pele e com o cabelo, e a mãe não sabia direito o que fazer a respeito, até que ela decidiu criar uma página no Facebook chamada “Natalie You’re Beautiful” (Natalie, você é linda). A página logo conseguiu várias curtidas e Angie recebeu uma sugestão que ela adorou: a de escrever uma história em quadrinhos sobre a menina e transformar esse “problema” em superpoder. E então nasceu The Adventures of Moxie Girl (As aventuras da Moxie Girl).
A história tem início com Moxie Girl sendo uma garota comum, que odeia o seu cabelo, até o momento que descobre um shampoo mágico que dá a ela maria-chiquinhas afro que podem lutar contra o crime. Feitas de fogo e gelo, elas saem da cabeça da garota para combater os monstros e voltam depois para Moxie Girl. Em uma das histórias a super-heroína salva a biblioteca pública de Jacksonville de monstros do mal devoradores de livros.
Em entrevista ao Buzzfeed News, Angie contou que as duas escrevem as histórias juntas, geralmente na cama, antes de a garota dormir. Ela afirmou também que a Moxie Girl não fez apenas com que Natalie percebesse o quão poderoso e legal era o seu cabelo, mas também foi o que fez com que ela começasse a amar ler. “Eu disse a ela que se você quer fazer um livro realmente bom, você precisa ler mais livros e aprender mais palavras diferentes”.
Uma coisa legal é saber que as duas entraram em um festival de croundfunding de Jacksonville e venceram cerca de outras 530 histórias, recebendo mais de US$ 16 mil, que elas usarão para a publicação de suas histórias e expansão da Moxie para outras etnias e gêneros: “Nós queremos pegar coisas que fazem diferentes crianças se sentirem inseguras e transformá-las em super-poderes.
E já que a gente tá falando de empoderamento, por que não dar aquela lembrada de perfis de redes sociais que super ajudam as mulheres na luta por ele (Spoiler: tem quadrinistas nessa lista!).