Para incentivar a entrada legal dos jovens no mercado de trabalho, foram criados vários programas como a Lei do Aprendiz (empresas destinam 5% a 15% das vagas para adolescentes) e a Lei do Primeiro Emprego, focada em dar a primeira experiência aos jovens. Eles não foram suficientes para empregar a maioria dos jovens aptos a trabalhar, o equivalente a 44% da população economicamente ativa do país, segundo o IBGE.
Durante a manifestação do dia 1º de maio, organizada por Sindicatos e pela CUT, o presidente da UNE Gustavo Petta parabenizou os jovens trabalhadores. Contrário à aprovação da Emenda 3, que livra as empresas da fiscalização e libera as regras da CLT, ele disse que encontrar emprego sendo jovem é uma tarefa difícil, e por isso, as possibilidades (ou oportunidades?) precisam ser revistas
O mesmo serva para os números. De acordo com uma pesquisa feita pelo professor da Unicamp, Marcio Poschman, e divulgada em fevereiro deste ano, entre 1995 e 2001, de cada 100 jovens brasileiros que procuravam emprego, apenas 45 tinham sucesso.