O fotógrafo alemão Peter Bauza viajou até Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, para explorar e registrar a vida de mais de 300 famílias que vivem em um esqueleto de prédio que teve sua construção pausada há mais de 30 anos.
Em meio ao entulho e lixo, essas pessoas tentam levar uma vida minimamente digna, com cortinas coloridas disfarçando os buracos onde deveriam estar as janelas e eletrodomésticos básicos para a sobrevivência.
A dificuldade para se viver em tal lugar levou Bauza a permanecer ainda mais tempo em sua missão, uma vez que as condições lhe deixaram bastante emocionado. “Invasores não nascem invasores. Nossa sociedade e governo os forçam a estarem ali”, disse ele, em entrevista ao jornal The New York Times.
Com bom humor, os moradores chamam o local de Copacabana Palace, por conta do famoso hotel, Jambalaya, por conta do seriado Toma Lá, Dá Cá, e Carandiru, lembrando o antigo presídio paulistano onde 111 presos foram massacrados pela polícia militar em 1992.
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