O 20° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, maior festival LGBT da América Latina, começou na última quinta-feira (8) e vai até 18 de novembro em São Paulo no dia 22 de novembro ao dia 01 de dezembro o festival acontecerá no Rio de Janeiro. 

O festival terá programação especial no Centro Cultural São Paulo e no Museu da Diversidade (Metrô República), além das salas do Cinesesc Augusta, Espaço Itaú de Cinema salas (3 e 4), onde gays, lésbicas e simpatizantes pagam meia, Cine Olido, entrada R$1, e sessões open air no Beco do Graffiti (Vila Madalena) e Largo do Arouche. 

Segundo os diretores do Festival Mix Brasil, João Federici e André Fischer, a seleção nacional este ano exibirá 51 curtas nacionais, sendo que 16 fazem parte da mostra competitiva. “Esse número representa o avanço na produção nacional de temática da diversidade sexual no Brasil, uma das mais férteis do gênero no mundo. Eles mapeiam os principais polos de produção do país no momento e formam um painel bastante diverso sobre como nos vemos e nos retratamos”, observam os diretores.

No festival acontecerá também a première mundial do longa brasileiro “A Volta da Paulicéia Desvairada” do diretor Lufe Steffen. A produção relata a vertiginosa e incansável noite gay de São Paulo nos dias atuais. Um road movie notívago movido a festas, música, moda, redes sociais, beijos, pessoas – tudo orquestrado pela grande metrópole paulistana. 

A Mostra Competitiva Brasil contará com um júri formado por diretores de Festivais de Buenos Aires, Lisboa, Valparaiso, Copenhague e São Paulo, além do voto do público. Os vencedores levarão o Troféu Coelho de Ouro, para o melhor filme, Troféu Coelho de Prata, para melhor direção, melhor interpretação, melhor roteiro, melhor fotografia e melhor direção de arte, e o prêmio de Aquisição Canal Brasil, no valor de R$ 15 mil para o melhor curta-metragem e também o Prêmio CTAV – Centro Técnico de Audiovisual da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, com o empréstimo de 01 (um) kit digital pelo período máximo de 2 (duas) semanas. E ainda o Troféu Ida Feldman que premiará a personalidade que mais se destacar durante o evento. 

Documentários premiados também compõe o Panorama Internacional, como o vencedor do Prêmio Teddy de Melhor Documentário no Festival de Cinema de Berlim 2012. “Meu Nome é Kuchu” de Katherine Fairfax Wright e Malika Zouhali-Worrall (USA / Uganda, 2012), o filme pretendia ser um retrato da luta de David Kato – primeiro gayassumido de Uganda – pelos direitos da comunidade LGBT em seu país. Mas antes que as filmagens terminassem, Kato foi brutalmente assassinado à golpes de martelo em sua própria casa. E “O Homem Invisível” de Yariv Mozer (Israel/ Holanda, 2012) mostra a história não contada de gays palestinos perseguidos que fugiram de suas famílias e agora estão se escondendo ilegalmente em Tel Aviv. 

Mais de 20 convidados internacionais estarão na 20° edição do Mix Brasil. Entre eles, o ator francês Stéphane Rideau que apresentará “Nosso Paraíso” (Notre Paradis/ 2012), novo longa de Gaël Morel, que também estará presente no evento. No filme, Vassili (Stéphane Rideau) é um prostituto de 40 anos em luta contra os seus impulsos agressivos e a triste consciência do seu próprio envelhecimento. Uma noite encontra Angelo (Dimitri Durdaine) desmaiado nos bosques de Paris e leva-o para casa. O jovem torna-se assim seu amante e cúmplice, na prostituição e no crime.

Confira a programação completa no site www.mixbrasil.org.br


int(1)

Festival Mix Brasil chega à 20ª edição abordando diversidade sexual no cinema

Sair da versão mobile