(Da redação) Os Estados Unidos anunciaram dois grandes pacotes econômicos nesta terça-feira (10/02). Com o objetivo de retirar os ativos "podres" dos bancos e injetar crédito no mercado, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner (foto), apresentou um plano de ajuda econômica avaliado em US$ 1,5 trilhão. O pacote prevê um investimento de US$ 500 bilhões para o setor das hipotecas (uma das áreas mais contaminadas da economia) e US$ 1 trilhão para empréstimos.
Duas horas após o anúncio, o Senado também aprovou o plano de US$ 838 bilhões para socorrer empresas em profunda crise e estimular a geração de empregos. Discutido durante o governo do ex-presidente George W. Bush e defendido por Barack Obama, a proposta de investimento deverá ser harmonizada até o final da semana com o valor aprovado pela Câmara (de US$ 819 bilhões).
"Empurrãozinho" aos bancos
No pacote de US$ 1,5 trilhão, o dinheiro será proveniente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), em parceria com instituições privadas e com o fundo de depósitos bancários controlado pelo Departamento do Tesouro.
Timothy Geithner explicou que, antes da crise, os governos e bancos adotaram políticas de que resultaram em uma "enorme expansão do crédito, elevando os preços dos imóveis e o mercado financeiro a níveis que desafiavam a gravidade". Com isso, "investidores e bancos assumiram riscos que não entendiam. Indivíduos, empresas e governos tomaram dinheiro emprestado além de suas possibilidades. As recompensas que os executivos no setor financeiro receberam se distanciaram de qualquer avaliação realista de risco".
800 bilhões
Por 61 votos favoráveis contra 37 contrários, os senadores deram o aval para que o presidente Barack Obama sancione o investimento às empresas no vermelho. A votação foi apertada e o investimento foi aprovado por apenas um voto de diferença (eram necessários um mínimo de 60 votos favoráveis ao pacote).
O governo estima gerar cerca de quatro milhões de empregos com a injeção do capital na economia.
Outros países
Na segunda-feira (09/02), o governo francês anunciou medidas para auxiliar as empresas do setor automotivo. Nessa mesma atmosfera, os governos da Rússia, Turquia, Índia e Coreia do Sul adotaram medidas protecionistas e aumentaram as tarifas de importação. A União Europeia também anunciou subsídios para a exportação de alguns produtos alimentícios.
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