(ANSA) – As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) confirmaram a possibilidade de promover uma troca humanitária de 29 "prisioneiros de guerra" por centenas de guerrilheiros nas prisões colombianas.

Em um comunicado recebido pela Agência de Notícias Nova Colômbia (Anncol), as Farc divulgaram nomes e sobrenomes de reféns (25 militares ou membros da polícia e quatro políticos) que se encontram em seus acampamentos. Além disso, a guerrilha estabelece as condições para que ocorra o acordo.

Segundo o secretário de Estado-Maior Central das Farc, "qualquer processo que se proponha a avançar em direção à concretização da troca ou de acordos humanitários que protejam a população civil do confronto deve contar com totais garantias e com a participação e confiança de outros países".

Ao comentar a operação que possibilitou a libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt e outros 14 reféns, no dia 2 de julho, a guerrilha a definiu como "um golpe de mestre dos serviços de inteligência israelenses, realizado a partir da traição de dois chefes da guerrilha".

Mais adiante, reiteram que "a Colômbia será capaz de alcançar o objetivo de um novo governo de unidade que obtenha a paz democrática e a recuperação da soberania nacional".

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Farc anuncia possível troca humanitária por 29 reféns

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