(Com informações da ANSA) Nesta quinta-feira, 5, chegou ao final a Conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), que foi realizada em Roma, na Itália, reuniu líderes mundiais para debates sobre a crise dos alimentos, mudanças climáticas e bioenergia.

Em relação a uma solução para a crise dos alimentos, foi possível atingir à cifra de US$ 6,5 bilhões em ajudas e incentivos para combater a crise e a fome, anunciou o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf.

O Banco Mundial prometeu disponibilizar US$ 1,2 bilhão para combater a fome e a atual crise, enquanto os Estados Unidos ofereceram US$ 1,5 bilhão – mesma quantia prometida pela França (em um intervalo de 5 anos). O Reino Unido ajudará com US$ 590 milhões.

Já a Itália, segundo declarações anteriores do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, se comprometeu a disponibilizar US$ 300 milhões.

Alguns dos outros países e instituições que combaterão financeiramente a crise dos alimentos através de acordos com a FAO são: Banco Islâmico (US$ 1,5 bilhão), Banco Africano (US$ 1 bilhão), Espanha (US$ 773 milhões), Japão (US$ 150 milhões), Venezuela (US$ 100 milhões), Kuwait (US$ 100 milhões), Nações Unidas (US$ 100 milhões), Nova Zelândia (US$ 75 milhões) e Holanda (US$
75 milhões).

As conclusões da Conferência apontaram a atual crise dos alimentos como o maior problema a ser resolvido. Desde os subsídios agrícolas, a utiização sustentável do meio-ambiente, para garantir boas condições às próximas gerações, até a utilização do biocombustível foi colocado como prioridade para os países resolverem e estimular o maior acesso às pessoas aos alimentos, assim reduzindo a fome no mundo.

"Estamos convencidos de querer utilizar todos os meios para aliviar os sofrimentos causados pela crise atual,com o objetivo de estimular a produção alimentar e aumentar os investimentos no setor agrícola, para enfrentar os obstáculos de acesso ao alimento e de utilizar os recursos sustentáveis do planeta para as gerações presente e futura. Empenhamo-nos a eliminar a fome e garantir o alimento para todos hoje e no futuro", conclui a FAO.

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FAO: cúpula termina com doações para crise dos alimentos