No Brasil, poucos sabem, mas acessar o computador do outro e apagar tudo não é considerado crime pela falta de uma lei específica.
O promotor revela que há 11 anos diversos projetos de lei são encaminhados à Câmara e nenhum é aprovado. "Alguém tem interesse em não regular essas práticas", comenta.
O acordo com a Google vai possibilitar o acesso aos dados dos usuários que comandam as comunidades "criminosas", saber de onde eles acessam a internet (muitos optam por cyvbercafés) e quem faz parte do grupo. Mesmo com essas ferramentas à disposição Ferreira avisa, "só isso não basta".
"Isso não resolve tudo, mas ajuda a polícia à prevenir tais práticas. A internet é livre e deve continuar assim. Só que ela é espelho do mundo real, que tem coisas boas e ruins. É preciso criar regras e respeitá-las", finaliza ele.