Segundo a Organização Mundial da Saúde, a cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio no mundo. E, na era das redes sociais, essa estatística tem ganhado contornos tão tristes quanto bizarros. Muita gente tem escolhido o Facebook para transmitir ao vivo seu suicídio.
Esse foi o caso do policial militar Douglas Jesus de Vieira, de 28 anos. No dia 28 de janeiro, ele transmitiu a própria morte na casa dele, em Brás de Pina, no Rio de Janeiro. “E aí, tranquilidade? Tamo junto! Quero ver quem tem disposição pra ver bagulho ao vivo. Quem não tem estômago, mete o pé. O bagulho vai ficar doido agora”, disse o policial. Em seguida, Douglas apontou a arma para cabeça e disparou.
Para evitar que casos assim voltem a acontecer, o Facebook criou novos recursos para tentar prevenir suicídios ao vivo. A ideia é impedir a transmissão e tentar ajudar a pessoa que pretende acabar com a própria vida.
Esse auxílio hoje é gerenciado pelo Facebook com apoio de organizações parceiras em todo o mundo, como Save.org, National Suicide Prevention Lifeline. No Brasil, o CVV (Centro de Valorização da Vida) realiza esse trabalho com ao rede social desde o ano passado.