Vivi Bacco Linn da Quebrada
Um dos pioneiros na discussão sobre gêneros, sexualidade e identidades, o CUS, grupo que reúne pesquisadores e ativistas, ligado à Universidade Federal da Bahia, em Salvador, comemora dez anos com uma mostra entre os dias 18, 19 e 20 de maio: a #MostraCUS10anos. Entre os participantes estão Linn da Quebrada, Amara Moira, doutoranda, travesti e autora do livro E Se Eu Fosse Puta, e Virgínia de Medeiros, que já participou de duas bienais de São Paulo, incluindo a última e acumula prêmios no Brasil e exterior.
A programação inclui talk shows, exposição de arte, exibição de filme, apresentação de espetáculo de teatro, performances, oficinas, além do show da Linn da Quebrada, um dos grandes nomes da “geração lacre”, de Pabllo Vittar, As Bahias e a Cozinha Mineira, Rico Dalasam, Liniker, Lineker, Camila Garófalo, Luana Hansen, Tássia Reis, Daniel Peixoto, Johnny Hooker, Thiago Pethit.
A Linn da Quebrada se apresenta no encerramento da programação, no dia 20/5, na praça Pedro Arcanjo, Pelourinho. Recentemente, ela lançou financiamento coletivo para seu primeiro álbum, que irá se chamar Pajubá.
“Usar a arte e o corpo para problematizar as questões que envolvem gênero e sexualidade. Subverter e quebrar estereótipos que temos sobre maneiras de ser e existir. Esse é o mote da Mostra CUS 10 anos, evento que comemora uma década do grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade, o CUS”, afirma texto de divulgação do grupo.
“A mostra tem como eixo discutir outras formas de ativismo em gênero e sexualidade, com atenção às estratégias adotadas pelo grupo de pesquisa e por outros ativistas no debate sobre as diferenças sexuais e de gênero. A ideia é que sejam experimentadas novas formas de discussão e atuação social, pensando em caminhos alternativos que apostam em formas menos institucionalizadas de fazer política”, completa.
