Ex-atriz pornô trans Marcela Dimov revela fase sombria: “Perdi meu amor e a vontade de viver” (Foto: Reprodução / Instagram @dimov.maa)

A influenciadora e ex-atriz pornô trans Marcela Dimov, natural de Mauá, na região do ABC Paulista, abre o coração sobre um dos momentos mais difíceis da sua vida: o luto pela perda do namorado e a batalha contra a depressão. Atualmente morando na Inglaterra, onde atua como modelo no OnlyFans e comanda uma microempresa, Marcela conta que precisou deixar tudo para trás no Brasil, inclusive sua família, em busca de um novo começo.

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“Foi uma escolha entrar para o pornô. Eu queria ter sucesso de alguma forma e esse foi o caminho mais rápido que encontrei”, explica. “Sempre gostei muito dos holofotes, das câmeras, de ser reconhecida. Mas o que mais me machucava era o julgamento das pessoas por essa mesma escolha.” Segundo ela, o preço da exposição era alto: “Era respeitada por muitos, e desrespeitada com a mesma intensidade.”

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O ponto de virada em sua história foi o relacionamento com Arnaldo Véspero Neto. Eles se conheceram por acaso, em uma festa em São Paulo. “Eu fui sozinha e ele também. Acabamos nos aproximando e, com dois meses, começamos a namorar”, lembra. Arnaldo foi peça fundamental na reestruturação da carreira de Marcela. “Ele criou minha conta no OnlyFans, trabalhou nela pra eu crescer e poder viver só da plataforma. Como ele não curtia a ideia de eu gravar com outras pessoas, foquei só em conteúdos solos.”

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A relação dos dois, embora cheia de amor, enfrentava pressões externas. “Ele sofria com depressão por questões familiares e o fato de eu ser uma mulher trans era um problema pra terceiros. Ele tentava me proteger de tudo, nunca demonstrava o que estava sentindo. Até que um dia ele não aguentou e tirou a própria vida”, relata, emocionada. “Ele deixou tudo organizado pra que eu pudesse continuar meu trabalho, avisou pessoas importantes… Foi um choque.”

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O luto foi devastador. “Não só pela dor de perder alguém que eu amava e amo, mas pela culpa. Talvez o que eu sou tenha influenciado nisso. Sinto que podia ter feito mais…”, desabafa. “Fiquei meses mal, em depressão profunda. Até que decidi recomeçar. Me mudei do Brasil, fui pra Inglaterra. Era isso ou afundar de vez.”

Na nova fase da vida, Marcela contou apenas com o apoio de uma amiga no país. “No começo foi muito difícil. Dói, a saudade da família aperta. Mas aos poucos a gente acostuma. Todos os momentos traumáticos da minha vida eu sempre fugi, sempre recomecei. Me mudar foi minha forma de sobreviver.”

Hoje, ela busca reconstruir sua história com mais leveza. “Meu maior desafio foi e ainda é estar longe da minha família, perder momentos, o crescimento dos meus sobrinhos. Mas tento focar no que conquistei. Tenho minha empresa, meu trabalho online e sigo vivendo um dia de cada vez. Ainda dói, mas estou viva, e isso já é muito.”


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Ex-atriz pornô trans revela fase sombria: “Perdi meu amor e a vontade de viver”